QUEM SOMOS

“Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro.”

 

A literatura pode mudar tanto uma vida quanto uma nação. Para Thoreau, a leitura de um livro podia salvar um homem e, dessa forma, muitos conseguiram viver, o que significa mais do que simplesmente sobreviver.

O ato de ler não é só prazer, também constitui toda a memória de um povo e toda a história que se foi e se reconstrói. Nós, antes de mais nada, valorizamos o conhecimento trazido pelo livro, pela linha e pela palavra. Por isso, concordamos com o que Borges certa vez disse: “o livro é uma das possibilidades de felicidade que dispomos”, porque é a partir da busca de novas informações, ideias e sentimentos que podemos desbravar as alegrias do mundo.

Nós vivemos mais por causa desse amor, esse que “é um fogo que arde sem se ver”, como declarava Camões, e que continua ardendo nos nossos corações quando nos apaixonamos por um livro, um personagem ou uma reflexão. No entanto, não podemos ignorar que ele também é “ferida que dói e não se sente”, porque nos toca, invade e incomoda. Sendo assim, nós, apaixonadas por entretenimento, do ramo da literatura ao cinema, viemos trazer a todos o que podemos fazer de melhor: falar ardentemente e comentar detalhadamente sobre as obras que vemos, lemos, estudamos e nas quais nos inspiramos.   

Hoje, cada vez mais, precisamos conhecer nossa história e desbravá-la, porque ela é o que nós somos e nos tornamos todo dia, já que a escrevemos e, como Cecília Meireles nos recorda, “eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa”. Nós, tão construtores de histórias e de poesia quanto ela, que “não é alegre e nem triste”, também ambicionamos no seu ser “poeta”.

Por isso, concordamos com o excelentíssimo Carlos Drummond de Andrade quando nos revela que realmente precisamos da leitura, quando nos diz sobre a crítica e a ambição de fazer crescer a si mesmo, a partir da arte que nos complementa imensamente:

 

“A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade das pessoas não sente esta sede.”

 

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